QUERER É PODER

A educação é um direito humano e um caminho para a justiça social e ambiental, e todos nós somos educadores.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

CADERNO 8 - Produção Textual na Educação Escolar

Resumo Caderno 08: Produção Textual na Educação Escolar

Na Unidade I, identificamos algumas qualidades de um bom texto, como: clareza, coerência, precisão, concisão, coesão, objetividade e criatividade. Essas características foram discutidas e empregadas em textos que tratam das suas experiências de vida, de valores e de concepções.

Na Unidade II, estudamos a eficácia como qualidade essencial às comunicações oficiais. Também descobrimos que a carta foi a precursora dos documentos administrativos e aprendemos sobre seus sucessores, como o ofício, requerimento e solicitação.

Na Unidade III, tratamos da correspondência menos formal, produzindo circulares, memorandos e, ainda, navegamos um pouco nos mares da tecnologia, produzindo e-mails.

Na Unidade IV, trabalhamos as funções, estruturas e características dos relatórios e atas como instrumentos de comunicação oficial.


Por fim, na Unidade V, pudemos nos aventurar por gêneros que não são, necessariamente, da redação oficial, mas de suma importância na organização de dados e na agilidade de transmissão de informações, que são as tabelas e gráficos. Ainda nesta Unidade, descobrimos que o resumo é um excelente recurso em auxílio à melhoria na qualidade do estudo.






















O Carpinteiro
            
            Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas para viver uma vida mais calma com sua família.
            Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria.             O dono da empresa sentiu em saber que perderia um dos seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma casa como um favor especial.
            O carpinteiro consentiu, mas com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
            Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro e disse: - Esta é a sua casa, é meu presente para você!
            Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira.
            Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor.
             Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.
            Pense em você como um carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente!
            Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que você fizer hoje.
















Retrato de um libertador
Nascido no dia 19 de setembro de 1921, Paulo Reglus Neves Freire era pernambucano de Recife, onde, desde cedo, pôde vivenciar a dura realidade das classes populares em uma das regiões mais pobres do país. Sua extensa carreira de educador teve início no SESI (Serviço Social da Indústria) e no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, passando, anos mais tarde, a professor de História e Filosofia da Educação daquela universidade. A partir de 1958, Paulo Freire desenvolveu um autêntico e revolucionário trabalho de educação de adultos, no qual identifica a alfabetização como um processo de conscientização, capacitando o indivíduo, a quem chamou de oprimido, tanto para a aquisição dos instrumentos de leitura e escrita quanto para a sua libertação.
A coragem de pôr em prática tal trabalho, fez dele um dos primeiros exilados políticos brasileiros. Após o golpe militar de 1964, foi acusado de subversão, sendo preso e obrigado a deixar o país. (...) Após dezesseis anos de exílio, em 1980, retornou ao Brasil, quando se tornou membro-fundador do Partido dos Trabalhadores (PT), lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, durante a gestão da prefeita Luiza Erundina (PT-SP), foi Secretário de Educação do Município de São Paulo. Paulo Freire é autor de muitas obras, dentre elas: Educação: Prática da Liberdade (1967); Pedagogia do Oprimido (1968); Pedagogia da Esperança (1992); À Sombra desta Mangueira (1995). (etc.) Reconhecido mundialmente pela sua filosofia educativa, Paulo Freire, casado duas vezes e pai de cinco filhos, recebeu numerosas homenagens. Além de ter seu nome adotado por várias instituições, é cidadão honorário de várias cidades no Brasil e no exterior. Faleceu no dia 02 de maio de 1997, em São Paulo, vítima de infarto agudo do miocárdio.
(FREITAS, Olga. Paulo Freire: um grito de liberdade. Brasília: Uniceub, 2002.).








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