QUERER É PODER

A educação é um direito humano e um caminho para a justiça social e ambiental, e todos nós somos educadores.

terça-feira, 8 de março de 2016

MULTIMEIOS DIDÁTICOS

CADERNO 10 - Teorias da Comunicação

                                                            PAUTA

                         MATUTINO

              Horário
Oração
7:00 às 7:10
Mensagem
7:10 às 7:30
Socialização das pratiques caderno 9
7:30 às 8h
Unidades 1 a 3 do Caderno 10 – Teorias da Comunicação
8h às 9h
Intervalo
9:00 às 9:15
Unidades 1 a 3 do Caderno 10 – Teorias da Comunicação (cont.)
9:15h às 10:15h
Atividade - Mímica
10:15h às 11h
Atividades escritas
11h às 11:30h
Atividade – construção jornal mural
11:30 às 12:30
Atividades para casa: Pratique das unidades para casa; momento de informes - Frequência
12:30 às 13:00

O CAVALINHO DE PAU

Certa tarde, um homem saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, Nicole, a mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando.
O pai respondeu que também estava muito cansado.
Diante da resposta, a garotinha começou a choramingar e fazer "corpo mole".
 Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a Nicole dizendo: – Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente.
A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou a casa antes dos outros.
 Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a atitude de Nicole.
O pai sorriu e respondeu: – Assim é a vida, minha filha.
 Às vezes, estamos física e mentalmente cansados, certos de que é impossível continuar.
Mas encontramos então um "cavalinho" qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção... Assim, quando você se sentir cansado ou desanimado, nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo. Lembre-se: sempre haverá um "cavalinho" para cada momento.

Atividade em sala
1.Jogo de mímica. Esta atividade é um convite a experimentar uma situação que, possivelmente, nossos ancestrais viveram em tempos remotos. O objetivo é que você possa compreender os limites e as possibilidades que as linguagens e tecnologias oferecem para a comunicação.
Jogo de mímica. Dividir a turma em dois grupos. Cada grupo tem de transmitir um recado para o outro. Mas, atenção: ninguém pode falar, desenhar, nem escrever até que o outro grupo entenda o recado. Depois verbalizar o recado transmitido por sinais.
Esta atividade é um convite a experimentar uma situação que, possivelmente, nossos ancestrais viveram em tempos remotos. O objetivo é que possam compreender os limites e as possibilidades que as linguagens e tecnologias oferecem para a comunicação.
a.       Marcar o tempo que o grupo levará na transmissão;
b.      Prestar atenção nos signos que usaram;
Juntar todos para conversar.
1. Quanto tempo foi gasto para o recado em linguagem oral ser transmitido?
2. Quanto tempo foi gasto para o recado em linguagem de sinais?
3. Faz diferença?
4. O que é mais simples de fazer para se comunicar: gesticular, rosnar e gritar ou falar?
Percebem que, linguagens e tecnologias de comunicação diferentes oferecem diferentes condições para a produção, transmissão e interpretação de mensagens? Que estas aceleram e retardam a interação, entre outras coisas?
Como resultado, se espera que você possa perceber que, linguagens e tecnologias de comunicação diferentes oferecem diferentes condições para a produção, transmissão e interpretação de mensagens. Aceleram e retardam a interação, entre outras coisas.
2.Considerando que as mídias são espaços culturais e educativos e, ao mesmo tempo, são empresas privadas que dependem da venda de seus produtos para se manter, você suspeitaria que as informações que recebe por meio delas podem ser influenciadas pela forma de divulgação (linguagens) e pelo interesse de quem as financia (compra, espaços comercias)? Escreva por que motivos você suspeitaria ou não suspeitaria disso. Depois de ter feito a reflexão acima, escolha uma propaganda de televisão que divulgue um produto que você costuma utilizar em casa, por exemplo: sabão, alimento, qualquer coisa. Analise a propaganda escolhida considerando as conclusões a que chegou na reflexão anterior, acerca da influência da linguagem e dos interesses envolvidos: 1) A linguagem: imagens, sons. 2) O conteúdo do que é dito e mostrado. Essa atividade deverá ajudá-la a entender que, por meio da linguagem audiovisual, a realidade é reconstruída conforme os interesses envolvidos nessa reconstrução que podem ter a ver com expressão artística, crítica, ideológica, comercial.
3.Vamos construir um jornal mural escolar? Saiba como fazer.
Produzir um jornal escolar, mural ou impresso, é mais do que transmitir informações. É, na verdade, uma excelente atividade em grupo, que pede poder de síntese, liderança, conhecimento prévio da realidade, isto é, a verificação dos problemas, dos acontecimentos, da cultura, das preferências e das necessidades da escola.
Para o educador é uma das maneiras de trabalhar produção textual e leitura. Para o aluno, eis um exercício diferente e atrativo de cidadania. Aqui tem algumas dicas para você elaborar o seu jornal escolar.

A comunicação antes da escrita
COMO SERÁ QUE O HOMEM APRENDEU A FALAR SE NINGUÉM FALAVA ANTES? QUEM TERIA LHE ENSINADO?
A suposição é a de que homens e mulheres aprenderam a falar na interação com os outros. Não só aprenderam a falar como também inventaram um jeito de falar que pudesse ser compartilhado por todos que viviam juntos. É o fizeram para se expressar e comunicar. Como é que eles chegaram a essa condição de falar? Teria sido por imitação dos sons da natureza, como o do canto dos pássaros, por exemplo? Ou teria sido espontaneamente, com seus próprios AIS! (em momentos de dor), GRRR! (em momentos de raiva) e OH! (em momentos de espanto e surpresa)? Não se sabe ao certo. O caso é que homens e mulheres passaram a falar e isso aconteceu há mais ou menos 40 mil anos. Vocês conseguem imaginar esse período de tempo? 40 mil anos! Você, curioso(a), deve estar a perguntar: como é que homens e mulheres falavam naquela época? Basicamente, a fala consistia na articulação dos sons da voz referidos a objetos, a ações e a acontecimentos. Falar era colocar sons articulados e organizados no lugar de outras coisas. Os sons da fala, assim, tornaram-se signos. E os signos organizados num sistema constituíram um código, uma linguagem, como você já sabe. A fala, portanto, é linguagem oral: a primeira e mais importante linguagem inventada por homens e mulheres até hoje. O uso da fala para se comunicar levou ao desenvolvimento da memória (para poder reter a fala do outro) e do intelecto (para poder compreender a fala do outro) e, com isso, foi possível intensificar as relações sociais e transformar mais radicalmente o mundo. Primeiramente, simplesmente descrevendo o que viam e sentiam, depois, criando formas diversas de falar, como narrar ou contar aos outros as vivências, como uma caçada, por exemplo. Contudo, quando homens e mulheres ampliaram o seu mundo falando, viviam da caça e de uma agricultura nômade. A linguagem oral começou a mostrar suas limitações, pois com ela só podiam comunicar aqui e agora, na presença dos outros. Para se comunicar com a fala era preciso que as pessoas estivessem juntas no mesmo ambiente, caso contrário, não acontecia interação pela fala. Por exemplo, você não tem como falar comigo daí de onde está. O som de sua voz se dissipa numa curta distância e não consegue chegar onde estou. Vivenciando esta dificuldade de comunicação, relativa à permanência da fala na memória e da impossibilidade de comunicar de longe, foi preciso inventar outras formas de comunicar que pudessem vencer distâncias e tempos, além de facilitar o uso da memória. De alguma forma, os desenhos fazem parte das primeiras manifestações simbólicas, artísticas e culturais do homem e ajudam a constituir a memória do devir humano. Desenhando, o homem criou um signo para comunicar a distância no tempo, pois os desenhos permanecem independentemente da presença do desenhista (emissor) e do leitor/destinatário (receptor). Há mais uma coisa interessante para pensar a partir da invenção e uso da linguagem: a permanência daqueles desenhos nas cavernas parece fazer com que o tempo humano desapareça. Passado e presente se confundem, pois diante dos desenhos, como significação, parece que se está diante dos homens e das mulheres que os desenharam e que já não estão mais aqui. É a força simbólica do humano. Sem ela não há comunicação e não há história. Se com os desenhos o problema da permanência dos signos no tempo foi resolvido, o mesmo não aconteceu com o problema da propagação no espaço. Para resolver esse problema foram inventadas linguagens sonoras e visuais, cujos instrumentos foram, entre outros: tambor, gongo, fumaça. Como sempre, os signos e seus significados são inventados e convencionados entre os grupos que se comunicam. Perceba que antes da escrita o homem se comunicava por gestos, sons, fala e desenhos. Os desenhos foram inventados para que alguma mensagem permanecesse no tempo e ajudaram grandemente no desenvolvimento da linguagem escrita. Antes da escrita, porém, o homem falou, desenhou, pintou, cantou, dançou, batucou, fez fumaça, etc, para comunicar. Desenvolveu a memória e o intelecto junto com os signos.

A comunicação e a linguagem escrita
A primeira forma de escrita usada por homens e mulheres foi a pictográfica. A escrita pictográfica, por usar um signo para cada objeto, demonstrou ser muito dispendiosa e cansativa. Exigia muito esforço intelectual e braçal devido à grande quantidade de signos. Por isso foi inventado outro tipo de escrita, conhecida como ideográfica. Agora os signos, ao invés de representarem diretamente objetos, representam ideias. São os ideogramas. Por exemplo, entre os indígenas, a imagem do cachimbo representa paz; um pássaro voando representa pressa, velocidade. Ideogramas são, também, os signos da escrita chinesa e da escrita japonesa. Mas ainda assim havia um exagerado número de signos para escrever. Na busca por escrever e ler mais rapidamente, homens e mulheres chegaram à escrita fonográfica. A escrita fonográfica usa signos chamados fonogramas ou fonemas, que representam sons. Os sons da fala. Com a escrita fonográfica não se desenham imagens, mas sons por meios de signos convencionados em sílabas, palavras e frases. Mas esse ainda não é o final da história da escrita. A escrita que mais usamos hoje é a escrita alfabética. Como se chegou a ela?
 QUE ISSO QUER DIZER?
Quer dizer que os gregos passaram a representar os sons em suas unidades mais simples, traduzidas na escrita por letras. Assim, a escrita alfabética é a mais simples do ponto de vista dos signos, porém a mais abstrata. Então, qual o sentido da escrita no devir humano? Se você prestou atenção, dos pictogramas até o alfabeto a escrita sofreu um processo de simplificação e de abstração dos signos que se relaciona com o desenvolvimento da inteligência. Então, pode-se dizer que junto com a escrita o homem começou a pensar abstratamente. O pensamento abstrato é conceitual, isto é, se faz por conceitos e não mais por imagens. Além disso, com a escrita foi possível inventar o livro, que é uma das mídias mais usadas e mais importantes para o registro, transmissão e reflexão sociocultural até hoje, como você verá no caderno sobre biblioteca. A linguagem escrita ampliou a memória humana ao possibilitar que informações ficassem registradas e arquivadas para a posteridade (perdura no tempo) assim como possibilitou que chegassem a outras pessoas, transportadas de um lugar para outro (encurta o espaço). Com a escrita, portanto, começa a história propriamente dita, pois a história que você e eu conhecemos é a que ficou registrada e fixada nos documentos escritos, conforme a tradição. Além disso, a escrita tem a ver com a fixação de homens e mulheres em territórios determinados, que foi o começo do processo de urbanização da vida. A vida em aldeias, vilas e cidades. Mas, não se perca. Durante todo esse período e no período posterior à invenção da escrita, a linguagem oral é a maior responsável pela transmissão de valores culturais, sociais, cognitivos, por meio das conversas informais, exposição formal de assuntos (aulas, palestras e outros), narração de histórias (mitos e lendas), do teatro, dos rituais sagrados (missas e festas, por exemplo) que você verá com mais detalhes no caderno sobre oficinas culturais e que, de alguma maneira, são mídias também.

RESUMO
Unidade 1 Comunicação e interação social
Nesta unidade você pode entender que a comunicação é interação social, um tipo de relação em que os participantes influenciam-se mutuamente e que pode acontecer entre pessoas (interpessoal) e entre pessoas e instituições. Deve ter compreendido que a comunicação interpessoal pode ser imediata ou mediada, enquanto que a comunicação institucional é sempre mediada. No caso da instituição escolar, os meios podem ser: mural, carta, agenda escolar, caderno, boletim e mesmo alunos, professores, funcionários e diretores, entre outros. Alunos, professores, funcionários e diretores, na escola, são pessoas que ocupam funções institucionais e constituem o público da comunicação escolar. Por isso, a comunicação institucional acontece entre a instituição e o(s) público(s) com que ela se relaciona bem como entre instituições (escola e secretaria de educação, por exemplo). Isso foi fácil de perceber. Quando a escola tem informações novas, transmite à comunidade escolar e não a pessoas específicas nem à sociedade inteira, a não ser em casos particulares, que não problematizarei aqui. Uma terceira diferença é que a comunicação interpessoal é de domínio privado enquanto que a institucional é tanto de domínio privado como de domínio público, conforme a própria instituição. Uma escola particular não precisa tornar públicas as suas informações. Já para uma escola pública as informações são públicas. E, por fim, a última diferença é que a comunicação interpessoal é informal enquanto que a comunicação institucional é formal. Você dever ter notado, por outro lado, que a comunicação de massa é diferente das duas citadas anteriormente: é sempre mediada e realizada por instituições especializadas na produção e transmissão de informações para todos e para ninguém, isto é, para uma massa anônima. Devem ter ficado claros, para você, os elementos fundamentais da comunicação: fonte, destinatário, emissor, receptor, código, canal, mensagem/informação. Dependendo dos interesses de quem comunica, um ou outro dos elementos é mais valorizado no processo comunicativo, o que possibilita pensar em diferentes conceitos de comunicação como relação social: transmissão de informações, interação fechada e interação aberta. Com base nesses conceitos, você pode entender que, para alguns, a comunicação se realiza quando o destinatário recebe a mensagem. Para outros, a comunicação acontece quando o destinatário compreende a mensagem como a fonte a produziu. Para outros, ainda, a comunicação é um processo em que o destinatário interpreta a mensagem em um dado contexto e a transforma quando vai (re) transmiti-la. A comunicação só pode ser entendida como interação quando os sujeitos envolvidos se relacionam de tal modo que um influencia ao outro na construção do sentido das mensagens, isto é, quando os sujeitos dialogam, questionam-se, argumentam, negociam para construírem consenso ou para deixarem claras as diferenças. Por fim, deve ter entendido de que maneira os diferentes conceitos ou significados de comunicação têm efeitos nas relações sociais e na educação escolar. Entender isso é muito importante para quando planejar atividades educativas junto com professores.
Unidade 2 Comunicação e linguagens
Ao investigar, experimentar e refletir sobre o sentido das linguagens na comunicação, os principais conceitos e contextos estudados, na unidade 2, foram:
 - semiótica é a teoria geral dos signos que os estuda quanto à natureza, funcionamento e efeitos que produzem; a semiótica estuda as linguagens.
 - signos são os elementos da linguagem em torno dos quais é possível a significação. São constituídos por uma parte material, chamada significante; referem-se à outra coisa (objetos, ideias, sentimentos, valores); remetem a outros signos na mente de um intérprete (conceito ou significados, os interpretantes do signo) e só aí chegam a ser interpretados pelo intérprete.
 - os signos funcionam em códigos que são nada mais do que um conjunto de regras e valores, segundo os quais os signos devem ser usados.
 - conforme a relação com o objeto a que se referem, os signos são classificados em: ícones, índices e símbolos.
 - os códigos podem ser analógicos, que se caracterizam, basicamente, por serem físicos e vivos para a comunicação, ou digitais, que se caracterizam pela fluidez e rapidez na transmissão de informações.
 - os códigos digitais são usados nas mídias contemporâneas e fazem circular informações com eficácia e padrão de qualidade; com isso ajudam a criar uma realidade própria das mídias.
 - a realidade construída pelas mídias é por meio de signos e linguagens que precisam ser interpretadas, para que não seja simplesmente acatada como verdadeira e única. A interpretação depende das condições contextuais do intérprete, isto é, se tem maior ou menor repertório de signos interpretantes para construir significados possíveis e, assim, fazer uma interpretação crítica.
Unidade 3 Comunicação, Mídias e História
Com essa breve aproximação da história das transformações da comunicação pela complexificação das tecnologias e simplificação de linguagens, que será retomada, eventualmente em outros cadernos, eu espero que você tenha podido notar o seguinte:
a. Em tempos mais remotos, as transformações na comunicação ocorreram muito mais lentamente. Ao contrário, nos dois últimos séculos a comunicação e as mídias passaram a se transformar rapidamente e se tornaram centrais na sociedade e na educação. Isso se deve tanto às condições das novas tecnologias quanto às habilidades mentais de homens e mulheres, diretamente relacionadas.
b. Embora cada período histórico possa ser caracterizado por certas linguagens e mídias, elas não deixaram de existir nem foram superadas por outras nos períodos seguintes. As linguagens e as mídias são incorporadas, adaptadas e transformadas pelas novas condições (tecnologias) que o homem cria no seu devir.
c. À medida que o mundo humano se amplia, a comunicação torna-se cada vez mais presente e necessária e as mídias, quanto mais se complexificaram (energia, equipamentos, etc.), mais simples e abstratas tornaram as linguagens, diminuindo as distâncias espaciais e temporais, de tal modo que as informações de lugares e tempos distantes ficaram muito mais acessíveis, até criar um mundo único e múltiplo. Um mundo desterritorializado no sentido de que as fronteiras geográficas, econômicas e culturais começam a desaparecer.
d. Por fim, a digitalização dos signos e linguagens (recodificação binária digital) e as redes de computadores aumentaram em muito a capacidade de registrar, armazenar e disponibilizar instantaneamente informações, o que significa um aumento da memória artificial do homem, que pode liberar o intelecto para outras possibilidades de pensar, de aprender e de (re)criar o mundo. Mas sobre isso, pouco se pode dizer agora.



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