Considerando os princípios filosóficos,
políticos e pedagógicos, o Profuncionário leva em conta as competências gerais
atribuídas ao técnico em Serviços de Apoio à Educação pela Câmara de Educação
Básica – CEB do Conselho Nacional de Educação – CNE, por meio do Parecer nº
16/2005, a saber:
• identificar o papel da escola na construção
da sociedade contemporânea;
• assumir uma concepção de escola inclusiva,
a partir de estudo inicial e permanente da história, da vida social pública e
privada, da legislação e do financiamento da educação escolar;
• identificar as diversas funções educativas
presentes na escola;
• reconhecer e constituir a identidade
profissional educativa em sua ação nas escolas e em órgãos dos sistemas de
ensino;
• cooperar na elaboração, execução e
avaliação da proposta pedagógica da instituição de ensino;
• formular e executar estratégias e ações no
âmbito das diversas funções educativas não docentes, em articulação com as
práticas docentes, conferindo-lhes maior qualidade educativa;
• dialogar e interagir com os outros
segmentos da escola no âmbito dos conselhos escolares e de outros órgãos de
gestão democrática da educação;
• coletar, organizar e analisar dados
referentes à secretaria escolar, à alimentação escolar, à operação de
multimeios didáticos e à manutenção da infraestrutura material e ambiental; Rede
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• redigir projetos, relatórios e outros
documentos pertinentes à vida escolar, inclusive em formatos legais para as
diversas funções de apoio pedagógico e administrativo.
Acrescentam-se, na tentativa de tornar mais
específica a profissão, as seguintes competências:
• identificar e reconhecer a escola como uma
das instituições sociais e nela desenvolver atividades que valorizem as funções
da educação;
• descrever o papel do técnico em educação na
educação pública do Brasil, de seu estado e de seu município;
• atuar e participar como cidadão, técnico,
educador e gestor em educação nas escolas públicas, seja da União, dos estados,
do Distrito Federal ou dos municípios;
• compreender que na escola todos os espaços
são de vivência coletiva, nos quais deve saber atuar como educador;
• participar e contribuir na construção
coletiva do projeto político pedagógico da escola em que trabalha de maneira a
fazer avançar a gestão democrática;
• representar, nos conselhos escolares, o
segmento dos funcionários da educação;
• compreender e assumir a inclusão social
como direito de todos e função da escola;
• elaborar e articular com os docentes,
direção, coordenadores, estudantes e pais, projetos educativos que assegurem a
boa qualidade da educação na escola, bem como o cumprimento dos objetivos pactuados
em seu projeto político-pedagógico;
• diagnosticar e interpretar os problemas
educacionais do município, da comunidade e da escola, em especial quanto aos
aspectos da gestão dos espaços educativos específicos de seu exercício
profissional;
• manusear aparelhos e equipamentos de
tecnologia, colocando-os a serviço do ensino e das aprendizagens educativas e
formativas;
• investigar e refletir sobre o valor
educativo das suas atividades no contexto escolar, para poder criar melhores e
mais consistentes condições para realizá-las;
• transformar o saber fazer da vivência em
prática educativa para a construção de outras relações sociais mais
humanizadas.
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